Natural de Rio de Cedros/SC, 63 anos, Acari tem uma vida dedicada ao leite — que começou “segurando o rabo da vaca para que a nona tirasse leite”, como gosta de lembrar, e levou hoje à sua empresa Gran Mestri.
Filho de pequenos agricultores de origem italiana, tornou-se técnico agrícola e extensionista rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural, antiga Acaresc e atual Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri). Até ir para o Oeste do estado, o que seria um marco na sua vida de queijeiro vitorioso.“Lá tinha o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado, com grande êxodo rural, sem estradas e energia elétrica. Lancei, então, o grande desafio de instalar uma bacia leiteira que fosse referência no Brasil. Me acharam louco porque o Oeste é uma região de produção suína, milho, trigo e aves. Como fazer esta transformação? Em 1977, eu trouxe as primeiras pastagens de inverno e as primeiras vacas, das raças Jersey e Holandesa, para a região.” A partir daí começava a sua “missão”. Foi um trabalho pioneiro, com mais de mil reuniões nas comunidades, uma vez que os produtores não conheciam nada de leite. “Só sabiam que era branco e saía do teto da vaca”, brinca.
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