Pesquisadores do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), em Juiz de Fora, concluíram o projeto “Caracterização do Queijo Minas Artesanal da Região Serras da Ibitipoca”.
O objetivo é de agregar valor ao produto e estimular a atividade na região que é reconhecida como produtora de Queijo Minas Artesanal (QMA). Foi avaliada a maturação do produto em dois períodos distintos, verão, caracterizado por chuva e umidade, e inverno, quando predomina o tempo seco.
Os trabalhos começaram em fevereiro de 2023 e contemplaram a avaliação físico-química e microbiológica dos queijos produzidos, da água, do pingo e do leite utilizados.
Segundo a professora e pesquisadora do ILCT, Renata Golin, “com o auxílio da Emater e da Associação dos Produtores de Queijo Minas Artesanal da Região Serras da Ibitipoca (APROQ), foram selecionadas, por meio de entrevista e interesse em participar da pesquisa, seis queijarias”.
O diagnóstico considerou, além das análises físico-químicas e microbiológicas, análises de perfil de textura e de cor instrumental dos queijos nos diferentes períodos. A equipe acertou com os produtores a entrega de relatórios com os resultados obtidos na propriedade.
Os resultados vão compor a dissertação de mestrado de Natália Ricardo Leite Silva, orientada pela professora Renata Golin no Mestrado Profissional em Ciência e Tecnologia do Leite e Derivados, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em parceria com a Epamig ILCT e a Embrapa.
Renata comentou que “ela já produz o queijo minas artesanal na região e vai poder repassar os conhecimentos adquiridos”. Além disso, a pesquisadora relatou que a estação do ano influenciou em muitos parâmetros: no verão, o queijo seca mais rápido; já no inverno, fica mais úmido”.
A tese será defendida em março de 2024 e também resultará em artigo científico. O projeto “Caracterização do Queijo Minas Artesanal da Região Serras da Ibitipoca”, foi financiado pelo edital Universal 2021 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).