O processo para caracterização da região de Diamantina/MG como produtora de Queijo Minas Artesanal (QMA) já está em trâmite na Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e segue para avaliação final.
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) realizou o levantamento histórico e produtivo regional para a caracterização da região, e agora o processo está aguardando a análise e publicação pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) em sua última etapa de validação.
Assim, Diamantina passará a integrar as oito regiões que atualmente já são caracterizadas como produtoras de QMA. São elas: Araxá, Campos das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serras da Ibitipoca, Serro e Triângulo Mineiro, assim como as cinco outras regiões que são produtoras de outros tipos de queijo artesanal Alagoa, Mantiqueira de Minas, Serra Geral (Norte de Minas), Vale do Jequitinhonha e Vale do Suaçuí. Atualmente, dos 30 mil produtores em Minas, a Emater-MG estima que 9 mil deles estejam nas regiões caracterizadas.
Possuindo a maior bacia leiteira do país, Minas Gerais teve, em 2020, uma produção de 9,7 bilhões de litros, segundo o IBGE, sendo responsável por 27% da produção nacional. Além disso, a produção teve um crescimento de 2,6% com relação a 2019 e a secretária de Agricultura de Minas, Ana Valentini, tem perspectivas de um cenário ainda mais promissor pela frente.
“Temos programas de melhoramento genético de rebanhos, de recuperação de pastagens e de valorização dos queijos artesanais. Também é importante lembrar as pesquisas na área de laticínios com o nosso Instituto Cândido Tostes, vinculado à Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). Com isso, a expectativa é de que a produção de leite e derivados cresça muito no estado durante os próximos anos”, comunica Ana.
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