Tetra Pak: Conheça os principais mitos e verdades sobre a produção e o consumo do queijo

Fernanda Rocha, gerente de processamento em queijos da Tetra Pak Brasil, e a nutricionista Carolina Pimentel esclarecem as principais dúvidas sobre o alimento e sua produção.

Com sua origem estipulada em mais de 10 mil anos, o queijo é um dos alimentos mais apreciados em todo o mundo. E com seus diferentes, aromas, texturas e sabores, ele já faz parte da culinária de diversos países, incluindo o Brasil. Porém, muitas dúvidas e curiosidades estão atreladas a sua produção e consumo. Pensando nelas, a Tetra Pak Brasil, fornecedora de tecnologias para o processamento e envase de alimentos e bebidas, desmistificou alguns pontos que ainda geram dúvidas em produtores e nos consumidores.

A Tetra Pak tem linha completa de equipamentos para o negócio de queijos, com soluções técnicas de classe mundial e décadas de experiência na fabricação deste alimento, garantindo a qualidade do queijo, além de soro de leite consistente. Fernanda Rocha, gerente de vendas de processamento em queijos da Tetra Pak Brasil, e Carolina Pimentel, nutricionista, esclarecem os principais mitos e verdades sobre o queijo.

Produção do queijo, por Fernanda Rocha: Mito ou verdade?

– As máquinas que processam o queijo tiram o “gostinho” artesanal do produto.

Mito. “As características dos queijos são resultado de uma soma de fatores, desde a alimentação do gado, que influenciará no perfil de ácidos graxos do leite, passando pela tecnologia de fermentos e pelo processo, até finalmente o tempo de maturação ou estabilização, no caso da mussarela. Já ao permitir que as tecnologias presentes nas máquinas que processam o queijo façam parte da produção, isso otimizará a manufatura, trazendo padronização do produto e, consequentemente, entregando melhores resultados ao produtor. Desde a recepção do leite, passando por todo o processo de produção da coalhada até a salga e resfriamento final, é possível investir na indústria queijeira para que ela traga uma constante na produção do queijo, com equipamentos que mantenham a qualidade e características iniciais do queijo. Sabemos que uma mudança como essa acontece a longo prazo e precisa ser avaliada sob diversos pontos de vista, mas é importante iniciar essa discussão, mostrando o quanto essa nova mentalidade irá beneficiar o setor, tornando-o cada vez mais forte e consolidado no Brasil”, explica Fernanda.

– É possível produzir queijo e economizar no gasto de água. 

Verdade. Dentro do processamento de queijos existe margem para a otimização do uso dos recursos hídricos e a indústria pode, e deve, pensar em alternativas para que toda a produção do alimento seja mais sustentável e com o menor impacto para nosso planeta.  “Quando pensamos no processo da mussarela, por exemplo, é necessário promover o aquecimento da coalhada para realizar a etapa de filagem, promovendo a estrutura de fibras alongadas características a este queijo. O processo tradicional consiste em manter o equipamento inundado com água quente, consumindo um elevado volume de água e por consequência gerando efluente a ser tratado. Hoje, máquinas que realizam a filagem a seco do queijo mussarela, por exemplo, são uma inovação no mercado e permitem que no momento de filar a massa, esse procedimento seja feito a seco, ou seja, sem a necessidade de adição de água no processo. Outra aplicação consolidada e muito presente no mercado são de soluções de filtração por membranas, que podem ser utilizadas com a finalidade de concentrar desde o soro até promover a separação e concentração de proteína do soro e outros componentes. Nesse processo, por exemplo, milhares de litros de água por dia são recuperados antes que sejam direcionados para a estação de tratamento de efluentes. Com isso, é possível, por exemplo, que a água seja usada na limpeza do pátio fabril e na lavagem dos caminhões, trazendo ainda mais economia para o local”, comenta a gerente de vendas de processamento em queijos da Tetra Pak Brasil

– Padronizar a produção do queijo faz com que ele perca sua individualidade e características únicas.

Mito. Manter um produto padronizado e sempre com as mesmas características entrega um alimento de qualidade ao consumidor, além de indicar responsabilidade e cuidado por parte da produtora queijeira. “Um alimento padronizado é sinônimo de alimento bem-produzido, de qualidade, e que entrega tudo que o consumidor espera. É pensando nisso que a Tetra Pak se posiciona como parceira ideal para a indústria queijeira e oferece uma gama de maquinários para o processamento do queijo, com equipamentos para mistura, salga, drenagem, entre outros, além de um pacote completo de suporte, que envolve desde serviços de manutenção, fornecimentos de peças e insumo, até treinamentos, serviços especializados e de instalação”, conclui Fernanda.

Consumo do queijo, por Carolina Pimentel: Mito ou verdade?

– Comer queijo engorda.

Mito. “O queijo, por si só, não é responsável pelo aumento de peso, principalmente quando consumido no contexto de uma alimentação saudável. O que causa o ganho de peso é comer mais calorias do que se gasta diariamente”, explica Carolina.

– Queijo é uma fonte rica em proteínas.

Verdade. Consumir proteínas de forma adequada é importante em qualquer fase da vida. “Por isso, é fundamental que as proteínas sejam obtidas por meio de uma boa alimentação, principalmente com alimentos que contenham todos os aminoácidos essenciais – aqueles que nosso corpo não consegue produzir – também conhecidos como proteínas de alto valor biológico. O queijo é fonte de proteína de alto valor biológico: em média, 1 fatia de 30g tem de 7g a 8g de proteína”, afirma a nutricionista.

– O cálcio do queijo não é aproveitado pelo organismo.

Mito. O cálcio presente nos laticínios é mais bem aproveitado pelo organismo e está presente em maior quantidade. “Além disso, o queijo é uma fonte rica em cálcio biodisponível, ou seja, que pode ser consumido e utilizado pelo organismo de quem o consome, sendo que duas fatias de queijo pesam, aproximadamente, 60g, o que correspondem a mais de 1/3 das necessidades diárias de cálcio de um adulto”, revela Carolina.

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