A marca vegana Viveg (MG) utiliza como base para seus queijos artesanais a castanha-de-caju, trazendo uma alternativa de consumo para o público vegano.
Virgínia Cândida, fundadora da Viveg, buscou em vários ingredientes soluções alternativas para os derivados do leite no queijo. Foi na castanha-de-caju, nativa do Brasil, abundante e fácil de comprar, que encontrou a base para seus queijos artesanais veganos.
Os queijos da marca passam pelo processo tradicional das queijarias, apenas não ocorrendo a coagulação. Na etapa de fermentação, dependendo da cultura usada, as massas ganham características diferentes. Depois elas são maturadas. A produção é artesanal e as peças são viradas manualmente, todos os dias.
O primeiro queijo a ser testado com a técnica foi o Gorgonzola, devido ao gosto por queijos mofados da fundadora da marca, e foram seus pais os primeiros a experimentarem a novidade. “Não falei nada, porque os meus pais sempre foram muito resistentes com o vegano, e eles amaram”, afirma Virgínia. Maturado por oito semanas, o queijo Gorgonzola possui massa macia e levemente quebradiça, com o aroma e o sabor marcantes do mofo.
Virgínia também buscou fazer o queijo Minas Artesanal. No produto Meia Cura, a fermentação se dá com as mesmas culturas dos queijos da Serra da Canastra, tendo a mesma base. Quando maturada em cachaça de amburana e frutas vermelhas, fica com casca rosa. Já o queijo amarelo tem cobertura de limão, pimentas preta e rosa e outras especiarias.
A mestre-queijeira observou que seus clientes não são apenas veganos, mas também pessoas preocupadas com o que comem, que buscam saúde, possuem alguma intolerância ou alergia ou apenas que apreciam bons queijos.
Os queijos da Viveg podem ser adquiridos no site oficial da marca, que também traz insumos para fabricação caseira de queijos veganos e a agenda de cursos, nos quais Virgínia Cândida ensina a confecção dos queijos artesanais.
Imagem: Doug Fotografia/Divulgação
