Queijo do Marajó completa um ano com selo de Indicação Geográfica

O Queijo do Marajó obteve o reconhecimento da Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação de Procedência, em março de 2021, restringindo o uso do nome aos produtores da região, com valorização da qualidade.

Produzido a partir do leite de búfala, o queijo tem sua delimitação da área de IG do queijo envolvendo os municípios de Cachoeira do Arari, Chaves, Muaná, Ponta de Pedras, Santa Cruz do Arari e Soure, localizados no arquipélago do Marajó, no Pará. O reconhecimento do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) dá ainda mais destaque ao produto, agregando valor pela tradição, produção e cultura.

Conduzido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o processo para a conquista da IG também teve apoio do Fórum Técnico de Indicação Geográfica e Marcas Coletivas do Estado do Pará via articulação, divulgação e visibilidade. A Associação de Produtores de Leite e Queijo do Marajó (APLQ Marajó) acompanhou tudo de perto.

De acordo com a presidenta do Fórum, a médica veterinária Karine Sarraf, a IG promove a agregação de valor por meio da história, cultura, tradição e saber fazer do produto. “Por isso o produto promove e divulga a região, atraindo clientes que buscam produtos diferenciados, turistas e profissionais da gastronomia que visam a criatividade associada à tradição”, comenta Karine, que também atua na Emater.

O Pará possui quatro produtos com Indicação Geográfica: a Farinha de Bragança; o Cacau de Tomé-Açu; o Queijo do Marajó e o Guaraná da Terra Indígena Andirá Marau, que é dividido com o estado do Amazonas. O Marajó foi o 5º queijo brasileiro a receber IG.

 

Imagem: Karolina Grabowska/Pexels

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