Uma semana antes de completar 75 anos, a cooperativa inaugura queijaria que produzirá cinco tipos de queijos a partir de julho.
A Cooperativa Dália Alimentos ampliou seu portfólio de produtos com a inauguração da queijaria no dia 8 de junho. A indústria está localizada no bairro Aimoré, em Arroio do Meio e a partir de julho, além da produção de nata, passará a fabricar cinco tipos de queijos.
O evento, que iniciou às 14h, reuniu os presidentes Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas e do Conselho de Administração, Gilberto Antônio Piccinini, vice-presidente Pasqual Bertoldi, conselheiros, gerentes de divisões da Dália, supervisores, equipe comercial e distribuidores. Além dos representantes da Dália, a solenidade contou com a imprensa regional, os poderes Executivo e Legislativo de Arroio do Meio, Edson Brum, que recentemente assumiu o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RS),Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e cooperativas parceiras, Languiru, Santa Clara, Vale Log, Ocergs e representantes de instituições do Sindicato do Trabalhador Rural (STR) e Emater-RS/ASCAR.
Para implantação dos equipamentos foram investidos 14 milhões de reais e abrange onze setores, sendo estes, silos de armazenamento de leite e soro, salas de processamento, de salga, concentração de soro, maturação, defumação, fatiamento, câmaras frias com capacidade de 280 toneladas de armazenamento e câmara de embalagem secundária. A Na indústria os cinco tipos de queijos produzidos serão provolone, prato, colonial, coalho e muçarela, este último o de maior volume a ser produzido, correspondendo a 70% de consumo no mercado brasileiro.
A unidade deve empregar, ao todo, 71 profissionais, contabilizando os funcionários que atuam na produção de nata dessa unidade. Atualmente, a produção de nata gira em torno de seis a dez toneladas/dia, porém, a capacidade máxima é de 16 toneladas.
Na indústria os cinco tipos de queijos produzidos serão provolone, prato, colonial, coalho e muçarela, este último o de maior volume a ser produzido, correspondendo a 70% de consumo no mercado brasileiro. Ao todo, serão 22 embalagens para diversos tamanhos e formatos dos cinco tipos de queijos, variando entre peças de 4kg e fatiados de 150gr.
Anos de 1990
Na solenidade, o presidente Executivo lembrou da história da unidade de laticínios localizada no bairro Aimoré. “Essa fábrica tem uma grande trajetória. Em 1965 ela foi adquirida, mas somente em 1996 teve início a produção de leite UHT. Naquele mesmo ano foi adquirida a primeira máquina para envase de leite da marca Tetra Pak, com capacidade para apenas seis mil litros de leite/hora e, com o avanço da demanda, outras três foram adquiridas”, recorda.
Freitas resgatou que na era de 1990, a unidade em Aimoré recebia entre 15 e 25 mil litros diários para a produção de queijos (na época, de forma artesanal) e de leite em saquinho. Com a tecnologia UHT, para fabricação de leite em caixinha, a menor máquina chegava a exigir pelo menos 100 mil litros diários de leite, ampliando a produção e alcançando o mercado nacional.
O presidente recordou que nessa mesma década foi firmada a primeira parceria público-privada com o município de Arroio do Meio, na época administrado por Paulo Steiner. “Essa parceria rendeu muito e por isso, repetimos a parceria para a construção do Complexo Lácteo e avícola em Palmas”, salienta Freitas.
Além de relembrar o histórico da unidade, o presidente executivo agradeceu a todas empresas da região e de outros estados que prestaram serviços para implantação da indústria. Além de empresas terceirizadas, Freitas agradeceu e mencionou o BRDE, um dos maiores investidores das praças industriais da Dália e lembrou dos trabalhadores da cooperativa.
“Ninguém faz nada sozinho. É por isso que tenho uma grande equipe, com vários gerentes de diversas áreas. Nesta indústria em especial, agradeço ao gerente Antônio Maria Salazar Leivas e o supervisor responsável pela produção, o mestre queijeiro Amado Mendes Ambrósio”, afirma. Carlos também frisou a importância de parcerias com outras cooperativas, como a Santa Clara, que produz queijos há décadas e a Languiru.