Conhecido como o “ouro branco”, o queijo colonial produzido no Sudoeste do Paraná poderá ser declarado como Patrimônio Cultural Estadual. O projeto de lei foi protocolado nesta semana na Assembleia Legislativa pelo deputado Reichembach (PSD).
“O queijo colonial sempre fez parte dos produtos originários desde a criação dos primeiros municípios do Sudoeste. A forma de produção, a criação do gado leiteiro e das pastagens próprias da região, fizeram com que o produto ganhasse características únicas e já renderam inúmeras premiações nacionais e internacionais, comprovando cada vez mais a qualidade do queijo produzido no Sudoeste e a dedicação dos produtores”, argumenta Reichembach.
A chefe do Núcleo Regional da Seab de Francisco Beltrão, Denise Adamchuk, conta que, caso o queijo colonial do Sudoeste seja reconhecido como Patrimônio Cultural do Estado, será um passo a mais para a conquista do selo IG (Indicação Geográfica) junto ao Ministério da Agricultura, um registro conferido a produtos ou serviços característicos do seu local de origem, com identidade própria.
“Será um grande avanço para o Sudoeste, teremos o produto mais valorizado no mercado, com ainda mais qualidade e retorno ao produtor rural”, avalia. Rota do queijo Atualmente, o Sudoeste do Paraná conta com aproximadamente 60 queijarias formais e em torno de 100 iniciativas com potencial de legalidade.
A região faz parte da Rota do Queijo Paranaense, que contempla queijarias em diferentes regiões do Estado, regularizadas por um dos sistemas de inspeção sanitária (SIM, SUSAF, SIP, SISBI e SIF), onde o turista pode buscar informações sobre o processamento dos queijos, degustar diferentes sabores e vivenciar momentos de lazer nas propriedades rurais, fomentando o turismo rural e possibilitando novos negócios aos produtores.