A distinção foi reconhecida por diversos fatores que vão além do sabor, abrangendo o significado cultural e histórico. Entretanto, o maior diferencial está no modo de fazer o queijo, que varia conforme a região e a família, passando de geração para geração. É por meio desses costumes que a identidade vem sendo formada.
A Historiadora da Divisão de Proteção ao Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (DIPPAHC), da Secretaria da Cultura (SMC), Rosana Peccini explica que um patrimônio imaterial é algo que se mantém na sociedade por causa da comunidade. Ou seja, trata-se de um legado que reflete os costumes e a formação de uma região.
Rosana conta o processo e os reconhecimentos que foram sendo adquiridos até o atual momento para o título de patrimônio imaterial. Ela detalha ainda as diferentes produções.
A inclusão da tradição no Livro de Registro dos Saberes celebra e formaliza o elo entre o produto e a comunidade que o cerca e dá a devida continuidade.
Foto: Ícaro Campos